quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eric Clapton - Slowhand (1977)



Fiquei uns dias sem postar e quem segurou as rédeas foi o Bruno, mas agora que voltei vou falar de um grande albúm de um dos grandes guitarristas de todo o mundo.Slowhand foi lançado em 1977 e é um dos albúns mais conhecidos do Clapton e rendeu vários clássicos que até hoje são indispensáveis nos shows do "Slowhand"

O disco abre com uma música de J.J Cale, "Cocaine" é um dos maiores sucessos de Eric e é obrigatória nas apresentações do músico até hoje, sua melodia simples e pegajosa faz você querer aprende-la na guitarra o mais rápido o possível para poder tocar e improvisar junto o dia inteiro. Engraçado pensar que uma música com uma letra e um nome desses, apesar de ser anti-droga, possa ter feito tanto sucesso comercialmente e etc. Mas que é do cacete, ela é.
Em seguida temos outra obrigatório, e particularmente uma das mais bonitas, "Wonderful Tonight" é uma lenta que Clapton escreveu para sua então esposa (e MUITO disputada entre ele e Harrison) Pattie Boyd. Uma curiosidade sobre essa música é que Eric conta, em sua autobiografia, que a escreveu quando estava nervoso com Pattie porque eles estavam atrasadíssimos para uma festa e fez a música e a letra em menos de 10 minutos enquanto esperava Boyd se aprontar para poderem sair para a festa (a letra da canção fala tudo).
Em seguida temos a country, e que também foi um hit, "Lay Down Sally" tem um ritmo bem tranquilo e um riff diferente dos habituais, ela ao vivo é melhor ainda porque ganha um peso que dá outra sonoridade para ela.
depois temos a "Next Time You See Her" que tem um destaque bem legal dos pianos e do orgão junto com a voz rouca que Eric preferiu usar, um clima muito relaxante o dessa música com um refrão repetitivo  e solos não muito rápidos que dão um ar de viagem para o interior
A lenta "We're All The Way"é um daquelas que dá sono mas não deixa de ser muito boa, a voz de Eric nessa, pra mim pelo menos, merece destaque, acho que o jeito que canta essa é bem diferente, mais rouca que o normal.
Logo temos "The Core" que é mais pesada e com vocais femininos e masculinos que se misturam com uma música e um riff que fica tocando até o final da música e um refrão que é muito nostálgico. Temos solos de metais seguidos da guitarra impecável, pesada e ao mesmo tempo recheada de feeling do mestre Clapton nessa música que merece um destaque no disco e que eu nunca vi o Slowhand toca-la em nenhum dos shows, mas você deve até achar nos bootlegs da vida na internet.
"May You Never" começa com um violão e voz de Clapton, aí entra a banda e tem, novamente, um clima bem relaxante e de viagem para o interior com a voz mais calma de Eric.
O slide de "Mean Old Frisco" entra e você sabe que chegou o blues que estava faltando no disco, e a demora é compensada ! Uma música que te faz aumentar o volume no máximo, mesmo não sendo um blues rápido ou coisa assim, ela tem um certo poder sobre o ouvinte, vão por mim! Seu curtíssimo solo de slide executada pelo mestre dispensa comentários, e tudo isso envolto com blues de primeira linha.
A lenta e instrumental (com solos maravilhosos) "Peaches and Diesel " chega para fechar esse albúm que, como muitos outros que postamos nesse blog, é obrigatório para fãs de música boa de verdade.

Abraços obesos!
Download do disco

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