terça-feira, 29 de março de 2011

[Video] Flávio Guimarães e Donny Nichilo - Rock This House



Já estava para desligar o computador encerrar meu dia para começar outro acordando cedo e me preparando para o metrô lotado, quando peguei para ver esse vídeo que o meu primo havia me passado ontem pelo Orkut, pensei em deixar o vídeo para ver no dia seguinte mas comecei a ver e não conseguir pausa-lo de jeito nenhum, tinha que ver aquilo de novo.
Na verdade se trata de mais um blues, mais um vídeo de blues que posto aqui e acabo meio que fechando o blog um pouco mais dentro de um único gênero, mas prometo que vou acabar com essa espécie de segregação musical que ando criando, haha

Flávio Guimarães é um dos primeiros gaitistas profissionais que tivemos aqui no Brasil e, junto com o incrível Blues Etílicos, foi de ajuda indispensável para a popularização desse grande estilo musical no nosso país. E não estou falando apenas do blues, falo também da gaita, já que o músico e sua banda não tocam apenas o velho som norte-americano, o Blues Etílicos tem uma grande gama de sons, ritmos e vozes em suas músicas, dando um toque bem único ao som deles.
Nesse vídeo de um projeto solo de Flávio, temos as ilustres participações de grandes músicos nacionais tais como: Igor e Yuri Prado (do Prado Blues Band) e um dos grandes baixistas do blues nacional, que tive conhecimento de sua música recentemente e fiquei impressionado, Rodrigo Mantovani.
A gravação do DVD de Flávio foi feita ao lado de outro pianista do blues, só que desta vez  é um gringo! Donny Nichio.

Enfim, deleitem-se em mais uma pérola do blues, e com todo um toque do Brasil nele.
Dica: procurem ouvir o Blues Etílicos, uma das minhas bandas nacionais favoritas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Stevie Ray Vaughan - Texas Flood (1983)

Finalmente voltei a postar aqui no Som de Peso, depois de um loongo período sem dar as caras por aqui e prometendo semanalmente ao Bruno que postaria algo toda semana. Mas, finalmente, estou de volta no blog e vou recomeçar aqui com um disco obrigatório para verdadeiros amantes do blues e da boa música e boa guitarra. O disco é Texas Flood, do mestre Stevie Ray Vaughan

O disco começa com a 'suave' Love Struck Baby, uma blues comum, que tem sua introdução em um grudento riff de guitarra e que abre muito bem o álbum. Acho que a sacada de SRV em colocar uma música mais calminha e sem tanta pegada no começo conseguiu enganar direitinho os que acreditavam que o disco seria mais um de blues, mais um clichê do blues. A música que procede Love Struck Baby entra nas suas bolas com toda a força e pegada de Ray Vaughan, 'Pride and Joy' foi um dos maiores sucessos da curta e brilhante carreira de Stevie Ray Vaughan e é uma música que resume perfeitamente bem todo o estilo e alma do músico, uma voz marcante e rouca com uma guitarra plugada em um amplificador valvulado e usando todo o peso e feeling que trouxe consigo do Texas.
Texas Flood dá continuação ao brilhantismo musical de Stevie Ray Vaughan e mostra todo o seu talento quando se trata de músicas mais longas e lentas, com diversas frases incríveis em sua guitarra que estala em seus ouvidos com toda a força, fazendo-o fechar os olhos, curtir e sentir a musicalidade do artista.
Em "Tell Me" podemos ver mais um blues comum, ao estilo da música que abre esse disco, porém, dessa vez, com toda a pegada de SRV de sua maravilhosa banda que o acompanhava, o Double Trouble. O solo da música é bem rápido e com um ritmo um tanto quanto frenético e bastante extenso. Ótima música.
"Testify" é outra bastante conhecida dele, um instrumental muito bem tocado, um espécie de blues rock muito diferente do que estavam acostumados na época e até os dias de hoje. A cada faixa que passa parece que a musicalidade desse incrível texano não acaba ou desce um nível, está sempre ascendendo e surpreendendo. Pegada completamente única e velocidade simplesmente incrível, o riff de entrada ficará na sua cabeça por horas e te fará ouvir várias e várias vezes de novo
Um dos melhores instrumentais da carreira de SRV está nesse disco, e se chama "Rude Mood". A música com claras influencias de mestres como Clapton e Albert King (como o próprio músico disse em entrevista uma vez) música tem uma sonoridade meio que especial, um som sujo, como o próprio nome propõe, um gigante solo de guitarra com uma música de fundo só dando base para tudo aquilo, não tem como não abrir a boca de impressionado com a velocidade que os dedos do cara possuem, e tudo isso somado aos mais profundos sentimentos desse texano.
Outra que era presença constante nos shows do SRV & Double Trouble é "Mary Had A Little Lamb", música tradiconal que a banda musicou com maestria e permanece sendo adorada por muitos e tocada em muitos filmes até hoje, nessa podemos ouvir a voz mais calma de Stevie, não tão rouca ou estalada como sua guitarra, frases e solos se destacam durante toda a duraçao da canção.
Mais um slow blues dá a sua cara com "Dirty Pool" e temos um longo e maravilhosamente bem tocado solo de guitarra do mestre, e temos solos constantes durante toda a música.
A introdução de "I'm Cryin'" vai fazer-te lembrar muito da guitarra de "Pride and Joy", a música no geral lembra muito a já citada acima, mas o solo tem toda a característica diferenciada de Ray Vaughan.
A última e brilhante música desse incrível disco é belíssima "Lenny", outra que é, pra mim, um dos melhores instrumentais de Stevie e tem um feeling de dar inveja em qualquer músico que você imaginar, essa música longa e absurdamente bem tocada fecha esse disco fodido com maestria, um disco que todo fã de verdade de blues deve ouvir e ama-lo com todas as forças, as frases e solos que Vaughan apresenta nessa última faixa te fazem relaxar e ouvir pelo menos mais duas vezes seguidas o disco e procurar ouvir mais desse Gigante da música, o cara que revolucionou o blues nos anos 80, uma época em que o eletrônico dominava e saturava todo o mundo, músicos como Stevie Ray Vaughan mudaram toda uma época.

Download do disco.

Abraços obesos!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sandrose - Sandrose


Sandrose é uma banda francesa de rock progressivo sinfônico.Este álbum é pouco desconhecido,mas isso não tira o mérito de ser um clássico.Foi gravado em 1972 e possui belas melodias no Hammond e no Mellotron,dando o ar sinfônico ao disco.
A primeira faixa " Vision " começa com uma guitarra que,para mim, lembra muito um violão de flamenco,não sei por que.
Depois em " Never Good At Sayin' Good-Bye " já temos uma música mais calminha,sem os vocais gritantes de Rose Podwojny,que são predominantes no resto do disco.
A terceira faixa " Underground Session " é a mais longa do disco,com 11 minutos.Ela começa com um duo de baixo e teclado,onde entram depois os backing vocals e mais pra frente um maravilhoso e muito bem feito solo de guitarra,além do solo de teclado feito com maestria.Sem dúvida é a melhor faixa do álbum todo,apesar do comprimento da faixa.
Posteriormente,temos " Old Dom Is Dead" começando com uma guitarra bem dramática e backing vocals.Maravilhosa música,pena que a vocalista grita muito no final da música....
Em " Take To Him Away" predomina o Hammond,que conduz a música muito bem.

Este é um disco maravilhosa,com melodias bem simples,mas muito bem trabalhadas.Na minha opinião,o que realmente atrapalha um pouco em sua audição é o vocal extremamente gritante em algumas músicas.Clássicão do prog francês.

Download do Disco

Abraços Obesos!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Biglietto Per L'inferno - Biglietto Per L'inferno

Vou escrever sobre este maravilhoso álbum de rock progressivo/hard rock italiano,que com certeza foi um dos álbuns mais importantes para o progressivo fora do eixo EUA-Inglaterra-Alemanha.

A banda Biglietto per l'inferno foi formada em 1972,dois anos antes do álbum homônimo.É um disco magnifíco,com inclusões pontuais de teclados e flautas,embalados por letras fortíssimas.Pena que só possui cinco faixas...

Na primeira faixa,"Ansia", vemos os toques de flauta,guiados ora por um piano,ora por um Hammond(som de órgão de igrja,mais ou menos),que dá o tom progressivo do álbum.
Seguido de "Confessione" temos um lado mais hard rock,com uma letra dizendo se o assassinato cometido pelo eu lírico foi legítimo ou não.

Depois vem "Una Strana Regina" temos o som do Hammond de novo,acompanhado de um Mini-Moog.Esta música possui uma mudança de ritmo impressionante,guiada pela flauta do vocalista.Depois,ela volta a ser calma,retornando a um ritmo mais caótico,liderada desta vez pela guitarra.
A quarta música se chama "Il Nevare" e é uma das mais calminhas do disco.Novamente,predominam a flauta e o Hammond,mas sem esquecermos de uma boa linha de baixo e riffs marcantes de guitarra.
A próxima faixa "L'Amico Suicida" tem treze minutos e é a melhor faixa do álbum. Realmente a música tem um tom meio assombroso,como se fosse uma preparação para o suicídio,depois a hora do ato e finalizando com o descanso em paz(?).

Enfim,para os amantes do hard/prog rock,este é um álbum indispensável.

Download do Disco

Abraços Obesos!