tag:blogger.com,1999:blog-25744702681097667762024-02-19T07:02:42.461-03:00Som de PesoMúsica boa, de todos os gêneros, comentada pelos pesos-pesados do assunto!Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-56371512945343438162012-05-20T22:32:00.000-03:002012-05-20T22:32:09.026-03:00Crank - A Night In The Cave (1971)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovhTnGsJzBOrKFkuzEKOf8gjOgGwnVLSG23aG4KpMGOk1HmSGigIlORgQ_XkKVem1n4K34BJFrYYb5zaSSoU4yB9u1kBoBrMKa73Pt8PhsbxHQ3gr4LRgnxtgOf9vZpcyBTK8rNGhCa8/s1600/Crank+-+Front.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovhTnGsJzBOrKFkuzEKOf8gjOgGwnVLSG23aG4KpMGOk1HmSGigIlORgQ_XkKVem1n4K34BJFrYYb5zaSSoU4yB9u1kBoBrMKa73Pt8PhsbxHQ3gr4LRgnxtgOf9vZpcyBTK8rNGhCa8/s320/Crank+-+Front.jpg" width="320" /></a></div>
Crank é uma banda americana que toca um Blues Rock/Hard Rock de primeira qualidade. A primeira canção "Let Go" é um blues rock sensacional, com uma gaita furiosa e acompanhando muito bem os riffs de guitarra.<br />
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Logo depois, temos "Give You My Love" , onde vemos a similaridade da banda com o Led Zeppelin. Com os mesmos vocais "rasgados"e guitarra forte, características da banda de Plant.<br />
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A canção "Don't Push Me Away" é a melhor canção do álbum, na minha opinião. Possui toda a força e energia da banda, com os já citados vocais muito bons e guitarra bem marcante. O solo da mesma na música é memorável.<br />
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Infelizmente este post foi um pouco curto, pois as informações sobre a banda são quase nulas. Não consegui achar informações sobre os integrantes, nem sobre ano exato do lançamento desse disco (foi lançado entre 1969 e 1971).<br />
<br />A única informação que consegui foi a tiragem inicial deste LP, com apenas 750 cópias prensadas. Ocorreu um relançamento em torno dos anos 2000 pela gravadora Rockadelic e remasterizado pela Master Tapes. Só temos um conhecimento deste som pela popularização dos sites de torrent por aí.<br />
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Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-20080023076159049792012-05-15T11:12:00.000-03:002012-05-15T11:12:32.427-03:00Ginger Baker's Air Force - Ginger Baker's Air Force (1970)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://991.com/newGallery/Ginger-Baker-Ginger-Bakers-Air-261057.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://991.com/newGallery/Ginger-Baker-Ginger-Bakers-Air-261057.jpg" width="307" /></a></div>
Após a dissolução do Cream em 1968 e a tentativa de manter o power trio de pé com a criação do grupo Blind Faith, cada um dos integrantes partiu para carreira solo. Eric Clapton tocou no Delaney & Bonnie, Derek And The Dominos e depois seguiu sua carreira solo. Jack Bruce lançou o álbum <i>Songs Of a Taylor</i> e obteve certo sucesso no ano de 1969. Ginger Baker se uniu a Steve Winwood (já haviam trabalhado juntos no Blind Faith) e outros músicos para seguir um estilo bem diferente do Cream/Blind Faith.<br />
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O Ginger Baker's Air Force é uma banda de Jazz Fusion e possui apenas dois álbuns, este que irei comentar abaixo e mais um lançado também em 1970.<br />
Neste álbum podemos ver como o time de músicos escolhidos por Baker é sensacional. Steve Winwood dispensa comentários, excelente organista. Ainda contamos com a presença de Ric Grech, baixista do Blind Faith e de Danny Lane, guitarrista do The Moody Blues e posteriormente participar do Wings de Paul McCartney.<br />
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O disco abre com a música "Da Da Man" que possui um tema sensacional, executado por um sax tenor com maestria pelo antigo colega de Ginger Baker, Chris Wood. É uma canção que foge do jazz fusion de Herbie Hancock , por exemplo. Ele possui uma energia diferente, dá vontade de sair cantando o tema e dançar escondido na sala de casa (haha).<br />
A próxima canção "Early In The Morning" já é mais tranquila e conta com uma flauta muito bela. No final da mesma, acaba acelerando um pouco o ritmo, mas volta à calmaria do começo.<br />
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Ainda temos uma versão de "Toad" que é sensacional. Conta com um solo de bateria de mais de 6 minutos!<br />
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Enfim, é um álbum que foge do convencional de Ginger Baker. Podemos ver o jeito agressivo e inovador de Baker tocar, além da maneira mais calma de nosso ruivo.<br />
Ele agrada a todos os amantes de Jazz, mas sem perder os seguidores de um bom e velho Rock<br />
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Formação:<br />
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Ginger Baker - Bateria, percussão e vocal<br />
Steve Winwood - Órgão e vocal<br />
Ric Grech - Baixo e violino<br />
Jeanette Jacobs - Vocal<br />
Danny Laine - Guitarra<br />
Chris Wood - Saxofone Tenor e flauta<br />
Graham Bond - Saxofone Alto<br />
Harold McNair - Saxofone Tenor e flauta<br />
Phil Searman - Percussão<br />
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Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-86576271245747251512012-01-20T02:20:00.003-02:002012-01-20T03:00:16.289-02:00Vashti Bunyan - Just Another Diamond Day (1970)<a href="http://a323.yahoofs.com/ymg/bestofthefests/bestofthefests-503072305-1191967532.jpg?ymocXrADNkW05tkp"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 333px; height: 325px;" src="http://a323.yahoofs.com/ymg/bestofthefests/bestofthefests-503072305-1191967532.jpg?ymocXrADNkW05tkp" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: -webkit-auto; ">Este álbum de Folk é, na minha opinião, um dos mais importantes exemplos do Folk britânico. É disco de estréia de Vashti e contou com os arranjos de Robert Kirby, que trabalhou com ninguém menos do que Nick Drake. Conta com a participação de Simon Nicol do Fairport Convention, além de Robin Williamson e Mike Heron da Incredible String Band. Infelizmente o disco não foi um sucesso em seu lançamento, devido às duras críticas da imprensa que afirmavam ser um álbum de criança e que Vashti não possuía uma boa voz.<br /><br />A música de abertura "Diamond Day" nos revela a suave voz que a cantora possui, embaladas por flautas ao fundo junto com o violão, nos dando o perfeito clima Folk, bem suave e gostoso de se ouvir.</div><div style="text-align: -webkit-auto; ">Em "Swallow Song" vemos a<span><span></span></span>participação de Robert, colocando instrumentos de corda de fundo, trazendo aquela sensação de calma e paz de espírito que procuramos ao ir ao campo.<br /><br />Enfim, apesar de ser um álbum extremamente simples, mostra toda a intimidade de uma cantora Folk. Nos diz como realmente é seu estado de espírito, calmo, sereno, meio melancólico e mesmo assim, em paz com o mundo que nos circunda.<br /><br />É um disco para se ouvir no entardecer de domingo, para se pensar na vida. Imprescindível para os fãs de Folk music.<br /><br />Formação:</div><div style="text-align: -webkit-auto; "><br /></div><div style="text-align: -webkit-auto; ">Vashti Bunyan: Violão, Vocal</div><div style="text-align: -webkit-auto; ">Mike Crowther: Guitarra</div><div style="text-align: -webkit-auto; ">John James: Dulcitone (uma espécie de teclado, muito usado em músicas Folk)</div><div style="text-align: -webkit-auto; ">Robin Williamson: Violino<br />David Swarbrick: Bandolim e banjo</div><div style="text-align: -webkit-auto; ">Robert Kirby: Gravação e instrumentos de corda<br /><br />PS: a versão disponibilizada contém quatro canções que foram lançadas pela cantora antes de Just Another Diamond Day.<br /><br /><a href="http://www.mediafire.com/?m9a2if97gatpdp8">Download do Disco</a><br /><br />Abraços Obesos!</div><div><br /></div>Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-73071832706821095352012-01-15T23:47:00.002-02:002012-01-16T00:37:30.728-02:00Chicken Bones - Hardrock In Concert (1975)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijRco83ga_G4Ty5-JphBAZ4zLjTiHyEw_dyEWAJLr3-LF3fGZkUWnIKy8am4kLusdK1kcUi1pZf9deoVZ2-2SDNgwAvrUkFZzQjGyiey2J2cPlDWja-p4_oibvj00MJhGUXBIp2GFKqMZd/s400/Chicken+Bones.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 280px; height: 276px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijRco83ga_G4Ty5-JphBAZ4zLjTiHyEw_dyEWAJLr3-LF3fGZkUWnIKy8am4kLusdK1kcUi1pZf9deoVZ2-2SDNgwAvrUkFZzQjGyiey2J2cPlDWja-p4_oibvj00MJhGUXBIp2GFKqMZd/s400/Chicken+Bones.jpg" border="0" alt="" /></a><div>O Chicken Bones é uma banda de Hard Rock alemã. Infelizmente, não possuo a informação de quando a banda foi formada haha.</div>O álbum é excelente para os fãs de guitarra, pois possui frases muito bem elaboradas e cheias de técnica. O vocalista Rainer Geuecke possui um timbre muito parecido com o Rory Gallagher, além de duelos de guitarra muito bem feitos. A maioria dos arranjos é bem simples, mas não exclui o poder deles e com certeza agradarão até os maiores fãs de Hard Rock.<div><br /></div><div>A primeira faixa " Feeling" possui um riff martelante e meio blueseiro que ficará na sua cabeça.</div><div>Seguida de "I'm Falling" , música que começa bem swingada e logo está num solo memorável com uma marcação de contrabaixo muito forte. Nessa faixa, as frases de Rainer e Himar Szameitat lembram muito Ritchie Blackmore, guitarrista do Deep Purple e Rainbow.</div><div><br /></div><div>A música "Water" já tem um lado mais progressiva, com sons de mar como introdução, acompanhados por violões nessa grande viagem. Logo após, temos um solo muito bom e retornamos ao violão do início.<br /><br />Este é um dos álbuns mais raros do rock alemão, pois foram prensadas apenas 300 cópias em seu lançamento. Apesar de ter sido relançado em CD em 1997 pelo Second Battle, ainda é muito difícil de ser encontrado.<br /><br />Se você procura um Hard Rock como Grand Funk Railroad com pitadas de blues e progressivo, baixe este álbum sem medo!<br /><br />Formação:</div><div><br /></div><div>Rainer Geuecke - Guitarra e Vocal</div><div>Himar Szameitat - Guitarra</div><div>Werner Hofmann - Baixo</div><div>Wolfgang Barak - Bateria</div><div><br />PS: Disponibilizarei no link de download um link que contém o álbum acima descrito e a partir da 8ª canção, começa o álbum do grupo que deu origem a banda, chamado "Revanche". É um pouco mais simples que "Hardrock In Concert" , mas mesmo assim, é um excelente trabalho!<br /><br /><a href="http://www.megaupload.com/?d=GM6937JI">Download do Disco</a><br /><br />Abraços Obesos!</div>Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-62977913790166149522011-05-04T22:28:00.002-03:002011-05-04T22:30:12.289-03:00Playing For Change<iframe src="http://www.youtube.com/embed/Us-TVg40ExM" allowfullscreen="" width="425" frameborder="0" height="349"></iframe><br /><br /><br /><br /><br />O projeto "Playing For Change" trata-se de uma iniciativa pra juntar o mundo através da melhor coisa do mundo. Música. Aqui, mostra-se que todos somos iguais,independentemente de raça, religião, região...<br />O projeto quer apenas dizer que a música deve e pode ultrapassar qualquer barreira criada por nós mesmos.<br />Ao longo do projeto, decidiram que não era suficiente apenas gravar músicas e divulgá-las para o mundo; queriam criar uma maneira de retribuir tudo que os músicos e suas comunidades haviam compartilhado conosco. Em 2007 criaram a fundação Playing For Change, uma empresa sem fins lucrativos cuja missão é fazer exatamente isso.<br /><br />Este será um post com pouco material escrito,mas o importante é a mensagem que ele está passando. Deixem preconceitos de lado, caros amigos, e apenas curtam o que a vida/o blog tem melhor para oferecer, MÚSICA!<br /><br />Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-77077902733608222502011-04-26T22:49:00.003-03:002011-04-26T22:55:47.371-03:00Especial Manguebeat: Caranguejos com cérebro de Recife.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg48M6bPm1Jwqc5aAww6e_vgDfhL9HI43hdq7u3TVoAFpsl82vg7Kq7aGn0Sqz2kpEhumPu8kdZLa6Ru5O5cUaKO7tFsXshiKKjF0luXVJcApJ5XFrz_i9QFmRzHIDuaCimGKG4bl_ZzsJL/s1600/MANGUEBEAT1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg48M6bPm1Jwqc5aAww6e_vgDfhL9HI43hdq7u3TVoAFpsl82vg7Kq7aGn0Sqz2kpEhumPu8kdZLa6Ru5O5cUaKO7tFsXshiKKjF0luXVJcApJ5XFrz_i9QFmRzHIDuaCimGKG4bl_ZzsJL/s320/MANGUEBEAT1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>O símbolo do Manguebeat.</b></td></tr>
</tbody></table>Um dos estilos e movimento mais maravilhosos e marcantes da história do nosso país. Essa é uma frase que defino o Manguebeat, um movimento criado no começo dos anos 90 por jovens amigos que queriam acabar com a depressão social generalizada que encontrava-se em Recife, cidade que, na época, foi eleita como a quarta pior para se viver no MUNDO.<br />
O Manguebeat contém influências de ritmos originais de Pernambuco, como o famoso Maracatu, frevo e etc, ao rock, hip hop, funk, punk, hardcore e música eletrônica. Resumindo, o estilo era incrivelmente rico em estilos musicais, culturais e ideológicos.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://passooponto.files.wordpress.com/2010/02/chico_science.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://passooponto.files.wordpress.com/2010/02/chico_science.jpg" width="262" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Chico Science</b></td></tr>
</tbody></table>E o principal difundidor desse movimento e principal cérebro por trás de toda a maravilha desse gênero musical, é o saudoso Chico Science, que tinha como seguidores de suas idéias o grupo Nação Zumbi. Outro grande nome do Manguebeat que, junto com Chico, formou tal cena em Recife, foi Fred 04, da banda Mundo Livre S/A. Ele é o que poderíamos dizer que deu início verdadeiramente ao chamado Manguebit, depois que publicou em 1992 o primeiro Manifesto do Mangue, no qual explicava as propostas do movimento. Foi chamado de Caranguejos com cérebro.<br />
O nome Mangue, vem do fato de que o mangue de Pernambuco apresenta uma das maiores bio-diversidades do planeta, e a situação de Recife na época estava acabando com toda essa cultura de seres vivos incríveis. A proposta dos músicos era fazer uma música que fosse tão diversificada e rica culturalmente que nem o mangue, daí que podemos ver as mais diversas influências. Do Maracatu ao Punk rock, passando pelo samba, rock, frevo e funk.<br />
O Manguebeat sofreu uma baixa lastimável no ano de 1997, quando o vocalista, gênio e um dos maiores artistas do Brasil contemporâneo, Chico Science, morreu em um acidente de automóvel.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://greathitslist.files.wordpress.com/2010/01/lama2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="199" src="http://greathitslist.files.wordpress.com/2010/01/lama2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Nação Zumbi</b></td></tr>
</tbody></table>Bom, como vocês poderão perceber, o post de hoje será um tanto quanto diferente dos outros. Não irei dissecar um álbum faixa a faixa, e sim tentar resumir (bem humildemente) todo um estilo musical, um dos mais importantes do nosso Brasil, como já mencionei acima. Tentei contar um pouco do mestre Chico Science, um dos últimos gênios que a arte brasileira teve, e da influência de Fred 04 para a cena de Pernambuco nos anos 90.<br />
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Na verdade, meu resumo sobre o estilo já foi escrito. O que pretendia fazer era postar um trecho do Primeiro Manifesto do Mangue, escrito em 1992, pelo Fred 04, e colocar mais alguns links para download de pelo menos três bandas importantíssimas na formação do Manguebeat no início dos anos 90. O Mundo Livre S/A, o Sheik Tosado e, obviamente, Chico Science e Nação Zumbi.<br />
<br />
Antes de linkar os álbuns aqui para vocês, gostaria de colocar o trecho final do Manifesto.<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</span></b></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"></span><br />
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><b>Mangue, a cena</b></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;">Emergência! Um choque rápido ou o Recife morre de infarto! Não é preciso ser médico para saber que a maneira mais simples de parar o coração de um sujeito é obstruindo as suas veias. O modo mais rápido, também, de infartar e esvaziar a alma de uma cidade como o Recife é matar os seus rios e aterrar os seus estuários. O que fazer para não afundar na depressão crônica que paralisa os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco de energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;">Em meados de 91, começou a ser gerado e articulado em vários pontos da cidade um núcleo de pesquisa e produção de idéias pop. O objetivo era engendrar um *circuito energético*, capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop. Imagem símbolo: uma antena parabólica enfiada na lama.</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;">Hoje, Os mangueboys e manguegirls são indivíduos interessados em hip-hop, colapso da modernidade, Caos, ataques de predadores marítimos (principalmente tubarões), moda, Jackson do Pandeiro, Josué de Castro, rádio, sexo não-virtual, sabotagem, música de rua, conflitos étnicos, midiotia, Malcom Maclaren, Os Simpsons e todos os avanços da química aplicados no terreno da alteração e expansão da consciência.</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;">Bastaram poucos anos para os produtos da fábrica mangue invadirem o Recife e começarem a se espalhar pelos quatro cantos do mundo. A descarga inicial de energia gerou uma cena musical com mais de cem bandas. No rastro dela, surgiram programas de rádio, desfiles de moda, vídeo clipes, filmes e muito mais. Pouco a pouco, as artérias vão sendo desbloqueadas e o sangue volta a circular pelas veias da Manguetown.<br />
<a href="http://pt.wikisource.org/wiki/Caranguejos_com_c%C3%A9rebro"></a></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><a href="http://pt.wikisource.org/wiki/Caranguejos_com_c%C3%A9rebro" style="font-weight: bold;">Leia o Manifesto na íntegra</a><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</span></b></span></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbbC41Mf2rqjhHXk5UhDeXGu2EKd72Cx81Jb6AbyPAxq2q7XKz4GUozxqcMqbO2jLa_EoXjt0HT6pFnihc4HBCnpDxjcCMR93FT_xPTiCl1ctJoCOdygVFxXF6C7dhTHb0A_5oRHzJz15-/s320/fred+04+MLSA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbbC41Mf2rqjhHXk5UhDeXGu2EKd72Cx81Jb6AbyPAxq2q7XKz4GUozxqcMqbO2jLa_EoXjt0HT6pFnihc4HBCnpDxjcCMR93FT_xPTiCl1ctJoCOdygVFxXF6C7dhTHb0A_5oRHzJz15-/s320/fred+04+MLSA.jpg" width="257" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Fred ZeroQuatro, uma das mais importantes figuras do Movimento</b></td></tr>
</tbody></table><a href="http://pt.wikisource.org/wiki/Caranguejos_com_c%C3%A9rebro"></a></div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;">Acho que lendo esse trecho final do texto de Fred 04, podemos ver bem a situação em que os moradores de recife se encontravam social e psicologicamente. Recomendo que leiam todo o texto, que não é nada grande, e tentem entender mais sobre esse estilo incrível que é o Manguebit, ou Manguebeat, ou Mangue.</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.conexaovivo.com.br/cms/event/Mundo_Livre_SA0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="http://www.conexaovivo.com.br/cms/event/Mundo_Livre_SA0.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Mundo Livre S/A</b></td></tr>
</tbody></table><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><br />
</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><br />
</div><div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.4em;"><b><br />
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Link para os álbuns das principais bandas idealizadores e propagadoras do Movimento</b>.<br />
<a href="http://www.mediafire.com/?wzj4mkzzcfj">Chico Science & Nação Zumbi - Da Lama Ao Caos (1994)</a><br />
<a href="http://www.mediafire.com/?1mhjojmjgmk">Chico Science & Nação Zumbi - Afrociberlia (1996)</a><br />
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<a href="http://www.mediafire.com/?32t4dlkmiwt">Sheik Tosado - Som de Caráter Urbano e de Salão (1999)</a><br />
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<a href="http://www.mediafire.com/?zycizwmzbx9">Mundo Livre S/A - Samba Esquema Noise (1994)</a><br />
<a href="http://www.mediafire.com/?dmnm4rhyejj">Mundo Livre S/A - Guentando a Ôia (1996)</a><br />
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Abraços obesos!</div>Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-36356580032470128982011-04-18T21:34:00.000-03:002011-04-18T21:34:23.487-03:00The Vaccines - What Did You Expect From The Vaccines? (2011)Comentei, via twitter, que ia postar alguma coisa mais puxada para o indie na próxima postagem do blog. Escolhi uma banda nova (conheci há pouco mais de três semanas) no estilo e no cenário musical, o The Vaccines, e o seu primeiro e único disco até agora,<i> "What Did You Expect From The Vaccines?"</i><br />
Comecei a dar mais atenção a esse estilo recentemente, praticamente na mesma época em que comecei a ouvir a citada banda, e estou realmente viciado no indie atual, haha. Eu andava meio desacreditado com o andamento que a música contemporânea havia levado, mas são com bandas jovens como The Vaccines e etc, que até pensamos que há um pouco de esperança na música.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/71/Vaccines_WDYEFTV_cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/71/Vaccines_WDYEFTV_cover.jpg" /></a></div>Os ingleses do Vaccines abrem seu álbum com uma música perfeita para tal. "Wreckin' Bar (Ra Ra Ra)" é uma daquelas músicas que qualquer tipo de pessoa gosta. Animada, rápida, com vocais entusiasmados e bem curta. Não tem como não ouvir ela dezessete vezes por dia, vão por mim. O refrão com certeza ficará na sua mente por umas duas semanas seguidas.<br />
Uma<i> </i>das características da banda é a habilidade de fazer refrões grudentos junto com músicas simples. "If You Wanna" é um bom exemplo disso, com vocais cantados um tanto quanto arrastados, como se estivesse cansado ou com sono (outra marca deles. De todo o estilo, na verdade.) com letras que falam de relacionamentos, festas e outras coisas no gênero.<br />
Achei o riff de "Blow It Up" bem harmonioso, bem legal e tal. O refrão dessa música, não sei o motivo, me lembra DEMAIS a música <span class="yshortcuts cs4-visible" id="lw_1303171421_0">"I Should Have Known Better", dos Beatles.</span><br />
"Wetsuit" tem um começo que me parece feito por um violoncelo, ou um teclado/sintetizador bem no grave, mas não vou me arriscar a afirmar nada, porque não tenho ouvido absoluto. haha. A música mantém o ritmo mais parado e com refrão grudento, uma música mais calma que suas antecessoras.<br />
O riff de "Norgaard" deixa claro a influência de Garage Rock da banda, mantendo um estilo mais agitado e animado, podemos ver nessa as diversas inspirações da banda.<br />
Um dos singles do disco, "Post Break Up Sex" é outra com uma levada contínua e refrão grudento, letra bem interessante (aposto que muitos (as) jovens vão se identificar com essa) uma música e letra que abrangem bem o que muitos jovens sentem muitas vezes.<br />
Um riff bem interessante em "Wolf Pack", que mostra mais um pouco das influências sessentistas e oitentistas da banda. O riff dá suas caras apenas no começo da música, como se quisessem mostrar para todos que não é só o indie e o alternativo que os inspiram. Deixam o riff no começo e depois partem para o que eles tocam normalmente. Utilizam suas influências de modo bem interessante. Pegando referências diretas e colocando em suas músicas, no começo, meio ou fim. Não se apegando diretamente ao estilo que tocam e esquecendo dos que fizeram sua formação musical.<br />
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Não sei se escrevi pura bobagem aqui ou se alguma coisa do meu texto tem coerência com a realidade. Aposto que muito indie/hipster vai meter o pau na minha avaliação, mas não posso fazer nada quanto a isso. De qualquer modo, apenas baixe o álbum e curta o som. Porque é bom, e é pra isso que eu escrevo nesse blog.<br />
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Abraços obesos!<br />
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<a href="http://www.mediafire.com/?x6dcr4x4labwg2m">Download do disco</a>Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-34672493662116404912011-04-07T18:56:00.000-03:002011-04-07T18:56:24.665-03:00Voodoo Zombie - Voodoo Zombie (2008)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-tNQl4J8sGCTDMfk-GI_BDuuJ758HLZtqbBJ2RcPBTYm6LMjWSY9-Dle8Z0eujidVY6yAYnM32datBMQbJcXft-N9we1JfIMp1R-esR_qbUKYE2NflQseqZNyPlaiya5eKFghm7Xe20/s400/Voodoo+Zombie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx-tNQl4J8sGCTDMfk-GI_BDuuJ758HLZtqbBJ2RcPBTYm6LMjWSY9-Dle8Z0eujidVY6yAYnM32datBMQbJcXft-N9we1JfIMp1R-esR_qbUKYE2NflQseqZNyPlaiya5eKFghm7Xe20/s320/Voodoo+Zombie.jpg" width="320" /></a></div> Um estilo inédito no blog dará a sua cara finalmente. Gênero bem diferente de todos os que estamos acostumados a divulgar aqui nesse espaço, apesar de que os outros gêneros que o formam (punk e rockabilly) já terem sido postados no Som de Peso.<br />
Psychobilly é um estilo musical que, geralmente, mistura o punk e o rockabilly (às vezes uma pitada de surf music nisso tudo), e suas letras tem temas geralmente direcionados à filmes de terror, violência e sexualidade, entre outros tabus da sociedade que só se é possível comentar aberta e descontraidamente na música.<br />
A banda que aqui será apresentada não é tão conhecida, principalmente por quem frequenta o blog, imagino, assim como todas do mesmo gênero. Se chama Voodoo Zombie. E é do Chile.<br />
O Voodoo Zombie, por enquanto, tem apenas um disco oficial de estúdio e uma demo lançada em 2006, suas composições são clássicas do psychobilly, mas a voz feminina da vocalista, a lindíssima Katona, consegue dar o ar único da banda. Para dar mais um ar rockabilly ainda, a vocalista se veste à la <i>pin up</i> durante os shows da banda (maravilhosamente, diga-se de passagem haha).<br />
A primeira música do único álbum lançado pela banda até agora, "Manicomio", tem a mistura do punk, com o rockabilly (o baixo faz essa parte com excelencia) e o reverb e notas prolongadas do surf music. Outra coisa interessantíssima é o fato do vocal ser em espanhol, o que deixa o som muito melhor, a voz da vocalista combina perfeitamente com sonoridade, que combina perfeitamente com o estilo e o peso equilibrado do disco. <br />
Em "Abduccion" percebemos o quão difícil é definir pra que lado o som da banda é mais puxado, visto que conseguem mesclar 3 estilos diferentes tão bem, distorção do punk, baixo do rockabilly e momentos com uma pegada mais "praiana". Temos um solo curto, porém, bem destacado na música que segue com vocais um tanto quanto desesperados da vocalista.<br />
"Tierra de Zombies" tem a influência clara do surf music que tanto comento aqui nessa postagem e, acredito, de Dick Dale. Além de, claro, ter uma letra que resumi bem o principal tema da banda e de todo o gênero musical num todo. ótima música, ótima!<br />
Temos uma demonstração bem convincente da melodia na voz de Kata Zombie em "La Noche de San Juan", uma música mais "lenta", lembrando bastante músicas mexicanas e latinas no geral, com vocais femininos muito bonitos. Não se engane pela aparência e sonoridade da banda! Apresentam bastante talento para outros ritmos também.<br />
Outro riff de surf, desta vez em "El twiste de La Pin Up Zombie", uma das grandes músicas do álbum, vocais de fundo bem simpáticos e a voz sexy de Katona Zombie enriquecendo a música com suas letras tenebrosas e variações do surf com o punk durante a canção, uma bateria muito precisa e com viradas clássicas completam essa incrível música.<br />
A próxima música é, sem dúvida, uma das melhores do álbum, pelo menos para mim, é claro. "Pandemia" começa com outro riff básico da banda, letras sobre zumbis e vírus que contagiam todo o planeta e etc. Mas essa música tem algo de especial que a deixa diferente das outras, não sei dizer, é muito legal mesmo Tem um clipe bem bacana e independente, que eu recomendo que assistam logo depois de ouvi-la. Mas parece que a banda mostra seu entrosamento nessa música, não sei dizer. A distorção das guitarras dá mais ênfase nessa canção, com uma ótima performance da vocal e do restante da banda. Completamente viciante, sem dúvida alguma. Ouvirá a mesma várias outras vezes durante o dia, com certeza, haha.<br />
"Camino de Sangre" tem uma velocidade impressionante e também é uma das minhas preferidas da banda, com um baixo bem destacado ao longo da banda e com uma melodia que gruda na cabeça, a pegada punk da banda mostrasse canaliza por completo nessa música, mas com a voz feminina diferenciando de todas as outras.<br />
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Voodoo Zombie é sem dúvida uma banda que DEVE continuar a fazer discos no mesmo estilo, mesma qualidade e com a mesma formação. Ótima banda, ótimo desempenho e um incrível primeiro álbum.<br />
Obs. Tocarão na Virada Cultural em São Paulo esse ano, as 4h da manhã na Julio Prestes, ao lado de bandas como Irmandade do Blues, Misfits, Edgar Winter, Texas Hippie Coalition, Blitz e RPM. Vou tentar não perder, porque vai ser FODA!<br />
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<a href="http://www.mediafire.com/?dmddymnzjdd">Download do disco</a><br />
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Abraços obesos.Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-7805387907449089452011-03-29T23:46:00.002-03:002011-03-30T16:16:01.597-03:00[Video] Flávio Guimarães e Donny Nichilo - Rock This House<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/KvXuLCWC8Vo" title="YouTube video player" width="640"></iframe><br />
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Já estava para desligar o computador encerrar meu dia para começar outro acordando cedo e me preparando para o metrô lotado, quando peguei para ver esse vídeo que o meu primo havia me passado ontem pelo Orkut, pensei em deixar o vídeo para ver no dia seguinte mas comecei a ver e não conseguir pausa-lo de jeito nenhum, tinha que ver aquilo de novo.<br />
Na verdade se trata de mais um blues, mais um vídeo de blues que posto aqui e acabo meio que fechando o blog um pouco mais dentro de um único gênero, mas prometo que vou acabar com essa espécie de segregação musical que ando criando, haha<br />
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Flávio Guimarães é um dos primeiros gaitistas profissionais que tivemos aqui no Brasil e, junto com o incrível Blues Etílicos, foi de ajuda indispensável para a popularização desse grande estilo musical no nosso país. E não estou falando apenas do blues, falo também da gaita, já que o músico e sua banda não tocam apenas o velho som norte-americano, o Blues Etílicos tem uma grande gama de sons, ritmos e vozes em suas músicas, dando um toque bem único ao som deles.<br />
Nesse vídeo de um projeto solo de Flávio, temos as ilustres participações de grandes músicos nacionais tais como: Igor e Yuri Prado (do Prado Blues Band) e um dos grandes baixistas do blues nacional, que tive conhecimento de sua música recentemente e fiquei impressionado, Rodrigo Mantovani.<br />
A gravação do DVD de Flávio foi feita ao lado de outro pianista do blues, só que desta vez é um gringo! Donny Nichio.<br />
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Enfim, deleitem-se em mais uma pérola do blues, e com todo um toque do Brasil nele.<br />
Dica: procurem ouvir o Blues Etílicos, uma das minhas bandas nacionais favoritas.Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-80522806899657795962011-03-25T19:58:00.002-03:002011-03-25T20:02:22.219-03:00Stevie Ray Vaughan - Texas Flood (1983)Finalmente voltei a postar aqui no Som de Peso, depois de um loongo período sem dar as caras por aqui e prometendo semanalmente ao Bruno que postaria algo toda semana. Mas, finalmente, estou de volta no blog e vou recomeçar aqui com um disco obrigatório para verdadeiros amantes do blues e da boa música e boa guitarra. O disco é Texas Flood, do mestre Stevie Ray Vaughan<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjktztNLAC9hJG7a4R-i8Ika9_CoCMuMiVwB11OKiVDBugd-hMAjakj2-cEBjaIPHMFgLzSjvYaG9SrczTv0rLL5HXJfs2JJIYZI8ot9cVlG0rJCpqvojBfsMyzdxxBvCQOm5LscidWc5e_/s1600/3a096c3a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjktztNLAC9hJG7a4R-i8Ika9_CoCMuMiVwB11OKiVDBugd-hMAjakj2-cEBjaIPHMFgLzSjvYaG9SrczTv0rLL5HXJfs2JJIYZI8ot9cVlG0rJCpqvojBfsMyzdxxBvCQOm5LscidWc5e_/s320/3a096c3a.jpg" width="319" /></a></div>O disco começa com a 'suave' Love Struck Baby, uma blues comum, que tem sua introdução em um grudento riff de guitarra e que abre muito bem o álbum. Acho que a sacada de SRV em colocar uma música mais calminha e sem tanta pegada no começo conseguiu enganar direitinho os que acreditavam que o disco seria mais um de blues, mais um clichê do blues. A música que procede Love Struck Baby entra nas suas bolas com toda a força e pegada de Ray Vaughan, 'Pride and Joy' foi um dos maiores sucessos da curta e brilhante carreira de Stevie Ray Vaughan e é uma música que resume perfeitamente bem todo o estilo e alma do músico, uma voz marcante e rouca com uma guitarra plugada em um amplificador valvulado e usando todo o peso e feeling que trouxe consigo do Texas.<br />
Texas Flood dá continuação ao brilhantismo musical de Stevie Ray Vaughan e mostra todo o seu talento quando se trata de músicas mais longas e lentas, com diversas frases incríveis em sua guitarra que estala em seus ouvidos com toda a força, fazendo-o fechar os olhos, curtir e sentir a musicalidade do artista.<br />
Em "Tell Me" podemos ver mais um blues comum, ao estilo da música que abre esse disco, porém, dessa vez, com toda a pegada de SRV de sua maravilhosa banda que o acompanhava, o Double Trouble. O solo da música é bem rápido e com um ritmo um tanto quanto frenético e bastante extenso. Ótima música.<br />
"Testify" é outra bastante conhecida dele, um instrumental muito bem tocado, um espécie de blues rock muito diferente do que estavam acostumados na época e até os dias de hoje. A cada faixa que passa parece que a musicalidade desse incrível texano não acaba ou desce um nível, está sempre ascendendo e surpreendendo. Pegada completamente única e velocidade simplesmente incrível, o riff de entrada ficará na sua cabeça por horas e te fará ouvir várias e várias vezes de novo<br />
Um dos melhores instrumentais da carreira de SRV está nesse disco, e se chama "Rude Mood". A música com claras influencias de mestres como Clapton e Albert King (como o próprio músico disse em entrevista uma vez) música tem uma sonoridade meio que especial, um som sujo, como o próprio nome propõe, um gigante solo de guitarra com uma música de fundo só dando base para tudo aquilo, não tem como não abrir a boca de impressionado com a velocidade que os dedos do cara possuem, e tudo isso somado aos mais profundos sentimentos desse texano.<br />
Outra que era presença constante nos shows do SRV & Double Trouble é "Mary Had A Little Lamb", música tradiconal que a banda musicou com maestria e permanece sendo adorada por muitos e tocada em muitos filmes até hoje, nessa podemos ouvir a voz mais calma de Stevie, não tão rouca ou estalada como sua guitarra, frases e solos se destacam durante toda a duraçao da canção.<br />
Mais um slow blues dá a sua cara com "Dirty Pool" e temos um longo e maravilhosamente bem tocado solo de guitarra do mestre, e temos solos constantes durante toda a música.<br />
A introdução de "I'm Cryin'" vai fazer-te lembrar muito da guitarra de "Pride and Joy", a música no geral lembra muito a já citada acima, mas o solo tem toda a característica diferenciada de Ray Vaughan.<br />
A última e brilhante música desse incrível disco é belíssima "Lenny", outra que é, pra mim, um dos melhores instrumentais de Stevie e tem um feeling de dar inveja em qualquer músico que você imaginar, essa música longa e absurdamente bem tocada fecha esse disco<u><b> fodido</b></u> com maestria, um disco que todo fã de verdade de blues deve ouvir e ama-lo com todas as forças, as frases e solos que Vaughan apresenta nessa última faixa te fazem relaxar e ouvir pelo menos mais duas vezes seguidas o disco e procurar ouvir mais desse Gigante da música, o cara que revolucionou o blues nos anos 80, uma época em que o eletrônico dominava e saturava todo o mundo, músicos como Stevie Ray Vaughan mudaram toda uma época.<br />
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<a href="http://www.mediafire.com/?2bdwvkhhg9z">Download do disco.</a><br />
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Abraços obesos!Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-32720367017582329382011-03-17T20:52:00.002-03:002011-03-17T21:13:29.636-03:00Sandrose - Sandrose<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7eRzzmMWHjUevpfh2P5ANEp-5jxOOhKfsaQGlENxpuQv1in0yUO-5sO9zyrHFmgF0cCK66pUP8drHQRUHThl69AkRatx-_DrL0-COz1R4PCJGjjxcjU110ZHitc6xTAv767vPhhjE8wQ/s1600/sandrose-sandrose.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 316px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7eRzzmMWHjUevpfh2P5ANEp-5jxOOhKfsaQGlENxpuQv1in0yUO-5sO9zyrHFmgF0cCK66pUP8drHQRUHThl69AkRatx-_DrL0-COz1R4PCJGjjxcjU110ZHitc6xTAv767vPhhjE8wQ/s320/sandrose-sandrose.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585201283684297714" border="0" /></a><br />Sandrose é uma banda francesa de rock progressivo sinfônico.Este álbum é pouco desconhecido,mas isso não tira o mérito de ser um clássico.Foi gravado em 1972 e possui belas melodias no Hammond e no Mellotron,dando o ar sinfônico ao disco.<br />A primeira faixa " Vision " começa com uma guitarra que,para mim, lembra muito um violão de flamenco,não sei por que.<br />Depois em " Never Good At Sayin' Good-Bye " já temos uma música mais calminha,sem os vocais gritantes de Rose Podwojny,que são predominantes no resto do disco.<br />A terceira faixa " Underground Session " é a mais longa do disco,com 11 minutos.Ela começa com um duo de baixo e teclado,onde entram depois os backing vocals e mais pra frente um maravilhoso e muito bem feito solo de guitarra,além do solo de teclado feito com maestria.Sem dúvida é a melhor faixa do álbum todo,apesar do comprimento da faixa.<br />Posteriormente,temos " Old Dom Is Dead" começando com uma guitarra bem dramática e backing vocals.Maravilhosa música,pena que a vocalista grita muito no final da música....<br />Em " Take To Him Away" predomina o Hammond,que conduz a música muito bem.<br /><br />Este é um disco maravilhosa,com melodias bem simples,mas muito bem trabalhadas.Na minha opinião,o que realmente atrapalha um pouco em sua audição é o vocal extremamente gritante em algumas músicas.Clássicão do prog francês.<br /><br /><a href="http://rapidshare.com/#%21download%7C91l32%7C316817498%7Css72_by_prv.rar%7C57285">Download do Disco</a><br /><br />Abraços Obesos!<br /><b><span style="color: rgb(51, 255, 255);" lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"></span></span></span></b>Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-88013207236889744292011-03-09T21:16:00.004-03:002011-03-09T22:59:13.313-03:00Biglietto Per L'inferno - Biglietto Per L'inferno<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7l-PZ74_1feVHOet6_nai5pzNWTTfFIBcnpKwBZPbUBiHw72GFANEzbGakqol__DnUrAy1nPbRFUIBnXYAbsOn1ZmvzBQrhHqzXoM39dqvTWeZsduMoCQArFXUpbwmULSTkiKf1s6yn0/s1600/biglietto.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 318px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7l-PZ74_1feVHOet6_nai5pzNWTTfFIBcnpKwBZPbUBiHw72GFANEzbGakqol__DnUrAy1nPbRFUIBnXYAbsOn1ZmvzBQrhHqzXoM39dqvTWeZsduMoCQArFXUpbwmULSTkiKf1s6yn0/s320/biglietto.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582238629193459650" border="0" /></a>Vou escrever sobre este maravilhoso álbum de rock progressivo/hard rock italiano,que com certeza foi um dos álbuns mais importantes para o progressivo fora do eixo EUA-Inglaterra-Alemanha.<br /><br />A banda Biglietto per l'inferno foi formada em 1972,dois anos antes do álbum homônimo.É um disco magnifíco,com inclusões pontuais de teclados e flautas,embalados por letras fortíssimas.Pena que só possui cinco faixas...<br /><br />Na primeira faixa,"Ansia", vemos os toques de flauta,guiados ora por um piano,ora por um Hammond(som de órgão de igrja,mais ou menos),que dá o tom progressivo do álbum.<br />Seguido de "Confessione" temos um lado mais hard rock,com uma letra dizendo se o assassinato cometido pelo eu lírico foi legítimo ou não.<br /><br />Depois vem "Una Strana Regina" temos o som do Hammond de novo,acompanhado de um Mini-Moog.Esta música possui uma mudança de ritmo impressionante,guiada pela flauta do vocalista.Depois,ela volta a ser calma,retornando a um ritmo mais caótico,liderada desta vez pela guitarra.<br />A quarta música se chama "Il Nevare" e é uma das mais calminhas do disco.Novamente,predominam a flauta e o Hammond,mas sem esquecermos de uma boa linha de baixo e riffs marcantes de guitarra.<br />A próxima faixa "L'Amico Suicida" tem treze minutos e é a melhor faixa do álbum. Realmente a música tem um tom meio assombroso,como se fosse uma preparação para o suicídio,depois a hora do ato e finalizando com o descanso em paz(?).<br /><br />Enfim,para os amantes do hard/prog rock,este é um álbum indispensável.<br /><br /><a href="http://rapidshare.com/#%21download%7C391l34%7C124326575%7CBiglietto_per_L_Inferno_-_Same__by_www.baratomusical.blogspot.com_.zip%7C96245">Download do Disco</a><br /><br />Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-37668860700057511032011-01-31T00:32:00.003-02:002011-01-31T00:51:38.881-02:00John Frusciante - Curtains<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4xkZLGblskA9DhC-W3-FLWi42igifo64ZMBjx_qpuDwb6x5YZ2yZDH8LSQ0VbrN-d6GtRvCMOTjjRUmJYg6-JKyF9jXTgw1aUaWjtzxduQQmX-Isweg7-ja5pqGdILIsfYAI1qWGWagY/s1600/frusciante-curtains.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4xkZLGblskA9DhC-W3-FLWi42igifo64ZMBjx_qpuDwb6x5YZ2yZDH8LSQ0VbrN-d6GtRvCMOTjjRUmJYg6-JKyF9jXTgw1aUaWjtzxduQQmX-Isweg7-ja5pqGdILIsfYAI1qWGWagY/s320/frusciante-curtains.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568172504701169250" /></a><br /><br /><br /><br />Depois de nossas férias aqui no blog,vou postar um dos meus discos favoritos.Este álbum faz parte da carreira solo do ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers.Foi produzido em 2005 e tem a participação de vários amigos de frusciante, como Flea, Josh Klinghoffer( atual guitarrista do RHCP), Omar Rodríguez-López , entre outros.<br />O disco é super intimista,mostrando um John Frusciante que não vemos no Red Hot.Aqui,podemos vê-lo tocando piano e contrabaixo também.<br /><br />A primeira faixa "The Past Recedes" é uma linda canção que alterna entre 3/4 e 4/4.Essa música é única que possui um clipe da carreira de Frusciante.<br />Temos depois "Anne" em que faz uma belíssima mistura melódica entre o violão e sua voz na garganta.<br />"The Real",assim como a maioria das músicas do álbum é somente violão e voz,mas não deixa de ter uma das mais belas letras de todo disco.<br />"A Name" é outra linda música,finalizada com maestria por uma simples linha de gaita.<br />Em "Hope",podemos ver o quão Frusciante é uma pessoa triste,pois insiste em mostrar que a esperança do mundo acabou e tudo se tornará trevas.<br />Mais tarde em "Time Tonight" temos uma das especialidades de John:cantar em falsete.<br />Essa música é uma das mais belas já compostas em todos os tempos.<br />Depois em "Leap Your Bar",vemos o talento de John ao tocar piano com maestria.<br /><br />Enfim,é um álbum melancólico,perfeito para se ouvir deitado na cama para pensar sobre sua vida.Altamente recomendado!<br /><br /><a href="http://www.4shared.com/file/QvJZmEVH/John_Frusciante_-_Curtains.htm">Download do Disco</a><br /><br />Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-1946089555225588322011-01-18T18:40:00.001-02:002011-01-18T18:48:07.410-02:00[Vídeo] Paul McCartney & Rockestra - Lucille (1979)<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qojnL2isSdc?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/qojnL2isSdc?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />
Eu tava querendo começar as postagens do ano com um disco, mas hoje me peguei assistindo novamente esse vídeo maravilhoso do <i>Concerts for the People of Kampuchea, </i>de 19<i>79. </i>Show organizado por Paul McCartney e Kurt Waldheim para arrecadar dinheiro para as vítimas da guerra no Camboja e Vietnam.<br />
Esses dois dias de apresentação contaram com os mais diversos artistas da época, artistas conhecidos e outros que estavam começando a fazer sucesso, como o The Clash e o The Pretenders. Contavam ainda bandas como: The Who, Wings, Elvis Costelo, The Specials e integrantes de várias outras bandas, como Robert Plant e John Paul Jones, do Zeppelin.<br />
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O vídeo que postarei é uma apresentação de todos os músicos juntos, no último dia e última apresentação de todo esse espetáculo sem igual.<br />
A música é Lucille, do Wings, interpretada pela <i>Rockestra</i> (trocadillho bem pensado) e, mesmo com a qualidade do vídeo não sendo das melhores, já da pra ver o que uma porção de gênios da música não faz num palco, um som que pesava mais de duas toneladas nos seus ouvidos. Só os melhores. <br />
Ah sim, no meio da gravação você irá reparar que Pete Townshend, do Who, aparece com uma cara de lunático do lado de Paul e não está usando o "uniforme" da <i>Rockestra</i>. Isso ocorre porque ela estava completamente bêbado antes da gravação e se recusou a usar o uniforme, Pete nessa época sofria com os problemas de drogas e álcool, mas que é engraçado..é haha<br />
E pra quem quiser saber quem são os músicos que formam a <i>Rockestra</i>(que são muitos), basta prestar atenção em Billy Connoly no começo do vídeo, que ele cita a todos um por um.<br />
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Abraços obesos!Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-80725919862713005542011-01-17T04:03:00.001-02:002011-01-17T04:05:33.604-02:00Ausência coletiva.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.portalbarueri.com/wp-content/uploads/2010/06/homer_simpson-41.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.portalbarueri.com/wp-content/uploads/2010/06/homer_simpson-41.jpg" width="240" /></a></div>Olá pessoal que costuma ler o blog, estou aqui em nome dos 4 integrantes do Som de Peso pedindo desculpas pela nossa ausência geral nesses últimos 20 dias, aproximadamente.<br />
Quem entra aqui de vez em quando deve ter percebido que não tem postagem nova desde o dia 30 de dezembro..e devem ter imaginado que ficou parado tanto tempo por causa das férias, né? Se não imaginou isso: Não, o blog não parou e vamos continuar com postagens musicais por aqui por um loongo tempo, eu espero =]<br />
Mas sabem como é, né? Férias: alguns viajam, outros passeiam, outros viajam e passeiam, outros não fazem nada e coçam o saco o dia inteiro.<br />
E foi exatamente isso que nós todos fizemos e estamos nos sentindo muito bem hahaha.<br />
Bom, feliz ano novo atrasadão pra todo mundo que acompanha o blog, feliz ano novo também pra quem só vem aqui de vez em nunca quando não tem nada melhor pra fazer..e feliz ano novo também pra quem acha isso aqui um lixo, porque <i>as pessoas boas devem amar seus inimigos</i>. HAHAHA<br />
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E que esse ano possamos, nós quatro, influenciar musicalmente uma cacetada de gente!! =D<br />
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Abraços obesos!Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-61215366309202593072010-12-30T23:05:00.002-02:002010-12-30T23:15:48.049-02:00Jethro Tull - Thick As A Brick (1972)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/ZKRzIC7HhU9Umz4W2wLz/" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="http://fotos.sapo.pt/ZKRzIC7HhU9Umz4W2wLz/" width="320" /></a></div>Bom, havia dito que ia postar um disco aqui da próxima vez e vou cumprir com o que falei.<br />
O disco de hoje é de uma banda que nunca foi tão famosa assim e não está presente na mídia, pelo menos não hoje em dia, mas acho que todos já ouviram falar pelo menos alguma vez, o Jethro Tull.<br />
O inglês Ian Anderson formou a banda em 1967, e de lá pra cá, já houveram diversas mudanças na formação e na sonoridade da banda, mas nunca afetando na sua qualidade ou essência, se é que da pra entender o que eu falo.<br />
O Jethro Tull é uma banda que eu nunca consigo e nem nunca conseguirei classificar em algum gênero, alguns dizem que é progressivo, nem ferrando. Outros dizem que é folk, também não é. Há quem diga que eles tem um pouco de blues em sua mistura. Sim, de fato há isso, mas na verdade o Tull se classifica nesse gênero: mistura. Não há um albúm que não possa perceber-se uma variedade ou influência enorme de estilos, sons e instrumentos diferentes, o que e enriquece e dá uma originilidade incrível para a banda.<br />
O albúm postado aqui agora é um dos grandes sucessos da banda, e não é o Aqualung, haha.<br />
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"Thick as a brick" é o disco sucessor do arrebatador "Aqualung", que jogou a banda para o reconhecimento artístico no final da década de 60 e começo da 70. <br />
Como uma espécie de resposta para os críticos que disseram com fervor e certeza que o albúm antecessor da banda era um albúm conceitual, quando na verdade não era, Anderon e seus companheiros de banda decidiram fazer um albúm que girasse inteiramente em torno de um conceito.<br />
Conceito esse que é baseado no poema de um garoto fictício que teme as mudanças que podem ocorrer em sua vida conforme vai envelhecendo, chamado Gerald Bostock, criado pelo multi-instrumentista, vocalista e dono da banda, Ian Anderson. O fato do flautista ter creditado todas as letras do albúm como sendo dele e de Gerald Bostock, só alimentou as crenças de que o garoto, de fato, existia. O que, diga-se de passagem, ainda há quem acredite que ele existe mesmo.<br />
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O fato de eu estar falando mais da letra do disco do que de sua música é meio incomum, geralmente eu falo mais sobre a música e quase nada de sua letra. Mas como esse é um albúm conceitual, sua letra é de extrema importância para poder se aproveitar ao máximo a experiência de ouvir tamanha fusão musical criada pelo grupo.<br />
Mas já que é pra falar da música no geral, vou tentar dar uma rápido e completa explicação, tarefa muito difícil, já que o disco possui apenas uma música! Sim, apenas uma música com 40 minutos de duração e que é dividida em duas partes. Hoje em dia um disco desses não seria nem ouvido pela gravadora, mas na época chegou a ficar várias semanas no topo das paradas estadunidenses e ao redor do mundo.<br />
Pra falar a verdade eu sou um cara meio chato quando o assunto é músicas demasiadas longas, você começa a ouvir e, mesmo se ela for boa, chega uma hora em que você já parou de prestar atenção há um tempo e acaba perdendo as melhores partes. Claro que há as genialidades a parte (Echoes > Pink Floyd; Mountain Jam > The Allman Brothers Band, etc) mas às vezes temos que concordar que muitas músicas épicas tem uma duração muito desnecessária.<br />
Voltando ao disco, não consigo explicar o que Thick As A Brick tem, mas ele te prende de uma forma realmente interessante e você acaba ouvindo o disco inteiro e nem vê o tempo passar, as bases simpáticas e grudentas feitas no violão no começo, o peso do rock no meio, oscilações entre calmo e "nervoso", tudo isso contribui de um jeito magnífico no resultado final desse albúm único e maravilhoso, de uma banda que, com o tempo, acabou ocultando-se, mas que ainda hoje tem uma vasta legião de fãs fiés ao redor de todo o mundo, inclusive aqui, Brasil.<br />
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Se você detesta músicas longas, albúns conceituais e todo esse tipo de coisa, nem pense em baixar esse albúm. E também não o baixe achando que é algo progressivo à lá anos 70, é simplesmente um orgasmo musical com tudo o que se tem direito a ouvir e mais um pouco. Nada mais.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/file/XUsf3Csm/Jethro_Tull_-_1972_-_Thick_As_.htm">Download do disco</a><br />
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Abraços ObesosHernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-18901315512211896082010-12-24T16:58:00.004-02:002010-12-24T21:18:03.581-02:00[Vídeo] John Lennon - Happy Xmas (War is Over)Prometo que vou postar um disco da próxima vez, sei que estou postando muitos vídeos ultimamente..mas esse aqui não tinha como não postar, principalmente hoje.<br />
<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/CCaBY-10hXs?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/CCaBY-10hXs?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />
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Essa música é muito conhecida e acho que todo mundo fã de Beatles já ouviu ela, né?<br />
Não sei o motivo, mas todo o Natal eu passo o dia inteiro ouvindo-a e vendo esse vídeo que sempre achei bem forte e, ao mesmo tempo, maraviloso, uma combinação perfeita de uma bela música e com imagens fortíssimas da guerra, morte, destruição e miséria. Simplesmente genial a idéia de um clipe assim, mesmo que seja deprimente, coisa que muita gente gosta de ficar nessa época, depressivo, não entendo o motivo, sempre fico feliz no Natal. Mas voltando ao que estava falando..<br />
No vídeo há imagens de muçulmanos, vietnamitas, estadunidenses, africanos e várias outras etnias do mundo, sempre mostrando cenas chocantes e tristes, crianças mortas, pais aos prantos com seus filhos mutilados no colo, pessoas sendo carregadas, conhecidos se abraçando após uma explosão..e tudo isso com a música esperançosa e linda de Lennon ao fundo, incrivelmente brilhante quem fez isso.<br />
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É, guerras e desgraças acontecerão no mundo pra sempre até o final de tudo e não adianta tentar mudar, mas quem sabe um dia, daqui centenas e centenas de anos as coisas não mudem =]<br />
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<b>Feliz Natal.</b>Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-50575579815879448792010-12-23T17:05:00.004-02:002010-12-27T00:31:27.691-02:00Beck - Sea Change (2002)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.culturebully.com/wp-content/uploads/2009/12/Beck-Sea_Change-Frontal.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 396px;" src="http://www.culturebully.com/wp-content/uploads/2009/12/Beck-Sea_Change-Frontal.jpg" border="0" alt="" /></a><span class="Apple-style-span" >Então, aqui é o Gabriel. Não sei me apresentar. Então as minhas postagens vão fazer o favor. Quem sabe com o tempo vocês não conhecem um pouco mais sobre quem eu sou. Porque a minha vida é a música. E para cada momento pelo qual passamos sempre haverá uma música presente, sempre haverá uma trilha sonora. Coisa parecida. Mas chega dessa bosta e vamos ao que interessa.</span><div><span class="Apple-style-span" ><br />
</span></div><div><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" >Talvez o melhor álbum da década passada. Mas com certeza o melhor álbum da carreira de Beck Hansen, ou só Beck. Você quem sabe. O álbum consegue retratar da maneira mais profunda o estado máximo de melancolia e solidão que uma pessoa consegue atingir (foi produzido pelo produtor do Radiohead, Nigel Godrich). O título e as músicas foram inspirados no fim do relacionamento de Beck com sua namorada de longa data. Os arranjos, melodias, letras também foram de muitas formas influenciadas por artistas como Serge Gainsbourg, Nick Drake e até pelo Blood On The Tracks do mestre Zimmerman. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" >Eleito como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos pela revista Rolling Stone, e recebendo 5 estrelas pelo allmusic, NME e pela própria Stone. É um bom álbum para se escutar nessa época de fim de ano, quando todas as pessoas tornam-se mais introspectivas e passam a pensar de alguma forma no futuro. Não é o tipo de música para se escutar em festas, coisas do tipo. Deve ser escutado em um lugar calmo, fechado, sozinho de preferência. Ou com alguma pessoa que tenha algum significado especial para você. De qualquer forma, aproveitem. Pois as melhores coisas nem sempre são ditas. Normalmente são expressadas pela melodia, pelas letras ou até em silêncio.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><o:p> </o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>The Golden Age</i>, é a faixa de abertura. “<i>put your hands on the wheel, let the golden age begin...</i>” chega a ser curioso e estranho ao mesmo tempo, já que nós nunca sabemos quando nossa “golden age” começa e sim quando ela termina. Abrace essa música. Sinta toda a melancolia que Beck tenta nos passar: “<i>...the sun doesn’t shine, even when it’s day</i>”. Com arranjos folk e vocais em harmonia, é uma boa música para se ouvir enquanto viaja.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Paper Tiger</i>, a melodia não diz tanto nessa música, vale mais pela letra e pelos arranjos e a orquestra que acompanha. Beck mostra seu lado Nick Drake, com vocais baixos e harmonizados. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Guess I’m Doing Fine</i>, é até difícil de falar sobre essa. Principalmente quando uma música diz alguma coisa para você.<span> </span>Acho que é a faixa que melhor define o estado de perda de Beck, de uma forma irônica e ao mesmo tempo triste: “<i>it’s only you that i’m losing, guess i’m doing fine.</i>” Seguindo os moldes do disco, com arranjos folk,<span> </span>segue com um piano acompanhando o violão e uma guitarra bem apagada chorando ao fundo. De longe a melhor do disco todo. A mais triste. E percebemos que apesar do sentimento de raiva pela perda, a revolta e a ironia; ainda há um sujeito triste, decepcionado e infeliz:<span> </span>“<i>see the things that i’ve been missing, missing all this time...</i>”<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Lonesome Tears</i>, o nome já diz por tudo. Beck se questiona e procura as respostas pelo fim do relacionamento. Segue os moldes de Paper Tiger com vocais harmonizados seguidos por uma orquestra.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Lost Cause</i>, a mais conhecida.<span> </span>Sei lá. Não tem muito o quê falar sobre ela. É o tipo de coisa que você precisa escutar para saber. Você precisa ter passado por algo parecido pra poder entender. Senão vai achar que tudo isso é um monte de merda. Nela percebemos o cansaço, a fadiga de continuar a insistir em algo que se tornou uma causa perdida.<span> </span>“<i>i’m tired of fighting, fighting on a lost cause</i>” pode ser o pensamento suicida ou a desistência de insistir em um amor perdido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>End Of the Day,</i> nos conta sobre os dias que passam rápido ou os que demoram a eternidade para poder terminar. Que no caso do nosso Beck diante do seu sentimento, diante da sua perda, é algo torturante. E no final das contas, o final vai ser sempre o mesmo para o broken-hearted. Tem uma melodia calma, acompanhada por uma slide guitar e maracás. É boa para se ouvir antes de dormir. No verdadeiro End of The Day.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>It’s All In Yout Mind</i>, já havia sido lançada antes no One Foot In The Grave (a versão com bonus tracks). Segue uma linha folk melancólica. Não há muito para se falar sobre essa faixa. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Round The Bend</i>, acho que é a mais Nick Drake. Nos lembrando Way To Blue. É um tanto quanto perturbadora, pelos seus vocais baixos e pela orquestra que segue massacrando o violão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Already Dead</i>,<span> </span>confirma o verdadeiro desapego pelo amor perdido. Ele prefere que morra logo esse sentimento, <span> </span>do que o ver sendo desfeito aos poucos. É uma ode à auto-destruição, ao desapego amoroso. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Sunday Sun</i>, <span> </span>acho que é a mais alegre. Tem coisa mais confortante que o sentimento pelo domingo de manhã? Tudo bem que ele vai sendo perdido ao longo do dia. Mas é um sentimento de calma. Tal como essa música tenta nos passar. Como se o pior tivesse passado. Como se ele soubesse que haveria melhoras e um futuro menos obscuro que o presente. Os vocais seguem harmonizados com todos os outros instrumentos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Little One,</i> parece que ao final do disco as letras tornam-se menos obscuras e pessimistas. Como se a vitalidade retornasse aos poucos para o corpo morto e despedaçado de Beck. Não há o que explicar, a letra é vaga. Para mim não significa nada, mas para Hansen pode dizer tudo e mais um pouco.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" ><i>Side Of The Road</i>, com o violão em destaque nos lembra Nick Drake. Ele pede ajuda para poder fugir. Fugir do dia a dia massacrante e assassino. Mas também nos cria uma idéia de que todos os seus problemas estão passando pelo lado da estrada principal. Estão indo embora. Aos poucos de forma gradual.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span lang="PT-BR"><i>Ship In a Bottle</i>, bonus track. Mas não por isso a menos importante. Segue com vocais harmonizados e sintetizadores moog entre os outros instrumentos padrões. Uma das faixas mais bonitas. E deixada para ser uma bonus track japonesa. </span><span>Haha.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><span>Acho que esse trecho da Ship In A Bottle define o disco inteiro: "<i>but I know you’re gonna try to live without a love, by and by... b</i></span><span lang="PT-BR"><i>ut that’s not living, that’s just time going by."</i> Quanto mais tentamos viver sem amor, mesmo que seja amor-próprio, mais perdemos tempo. <span> </span>Não é o tipo de coisa para tentar compreender, se você fica tentando entender e decifrar o que é amar, parabéns, você é um retardado. Nunca vamos conseguir pegar os verdadeiros significados das letras, quanto mais tentarmos explicar aqui, mais confuso vai se tornar. De qualquer forma, aproveitem.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><br />
</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" >Abraços (não tão) obesos.</span></p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" ><br />
</span></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.4shared.com/file/I9ConVYX/Beck_2002_-_Sea_Change.htm?aff=7637829"><span class="Apple-style-span" >Download do disco</span></a></p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-25152127252126091472010-12-19T23:41:00.002-02:002010-12-19T23:50:21.210-02:00[Vídeo] U2 - News Year's Day<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/b7Gbb2bTWAc?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/b7Gbb2bTWAc?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />
Uma música bem com a cara do U2, assim que resumo essa faixa do disco <i>War</i>, de 1983, que é uma das minhas preferidas da banda.<br />
Esse show que peguei o vídeo é do DVD da banda gravado na Irlanda (terra natal dos músicos) e com um nome bem apropriado, <i>Go Home</i>, se você assistir ao show inteiro conseguirá perceber uma energia bem diferente do que dos shows como em Chicago e no Rose Bowl, no Slane Castle(onde o show foi gravado) a banda parece que está mais a vontade, realmente se sentindo em casa.<br />
<br />
Mas falando da música..<br />
Uma coisa que sempre admirei em canções de qualquer tipo, é quando um dos músicos começa fazendo um riff ou frase no seu instrumento e a continua por toda a canção, com poucas variações. Claro que disso o mundo da música está cheio, mas me refiro a aquelas em que o som fica na sua cabeça o dia inteiro..e é exatamente isso que o baixista Adam Clayton faz em "<i>News Year's Day</i>", uma linha simples que se repete e se nivela sobre as outras, ainda mais na versão ao vivo, que fica com uma distorção beem de leve pra dar mais ganho no som. Depois do baixo temos o piano tocado simplória e maravilhosamente pelo The Edge, que também deixa sua marca no microfone, com <i>backing vocals</i> sempre de qualidade e, em algumas músicas, até cantando mais do que o Bono, com a bateria simples e bem marcada de Larry..e quando chega a voz de Bono com sua mais do que incrível presença de palco, aí sim a música se completa de forma maestral.Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-71590990628016577182010-12-15T21:59:00.008-02:002010-12-21T23:09:03.148-02:00Morphine - Yes (1995)<div class="separator" style="border: medium none; clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_rNnJptfp3RAyO52f2FgYot9wQh3yCWGpsIwgwZeKKYYKeIW5fY9L8_Z41BNZlHNGQmI4m1WGCeZnUumsab4hBXCuUvnh6aFAQRchCIEmw54iVHKkKrYL5h6_yBUCe8vj5EgN3BeDdo/s320/yes.jpg" width="320" /></div><br />
Boa noite pra todos os leitores! (: Primeiro acho que devo me apresentar, afinal, eu não sou o Hernan ou o Bruno. Pra quem não me conhece, Viviane, mas faça o favor de só chamar de Viviz. Maaais uma gordinha pro Som de Peso.<br />
E agora sim, vamos ao que interessa: as honras musicais.<br />
Escolhi como álbum pra minha primeira postagem o Yes, o terceiro de estúdio da banda americana Morphine. Um álbum tão bipolar, excêntrico e alternativo quanto eu mesma. haha<br />
Falando um pouco mais sobre a banda: O Morphine foi uma banda formada no finalzinho dos anos 80 pelo gênio musical Mark Sandman que representava uma raridade: um dos poucos baixistas que são vocalistas também. Além dele integravam a banda o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway.<br />
O disco sobre o qual vou falar, conta com 12 faixas intensas e extremamente fáceis de gostar. A primeira "Honey White" é a mais animada e contagiante do disco, tendo na sua introdução um solo de sax daqueles que fazem até morto sentir vontade de dançar. É a partir da segunda faixa, "Scratch" que dá pra começar a sentir porquê eu chamo o disco de bipolar. Se Honey White era só felicidade, Scratch apresenta versos que traduzidos para o português diriam algo como "Eu perdi tudo o que eu tinha / Estou começando do zero". Em seguida, é apresentado ao ouvinte a sequência "Radar / Whisper" que é a dose blues do álbum. Ambas as faixas são carregadas desse estilo tanto musicalmente quanto nas letras. E então finalmente chegamos na faixa que dá nome ao álbum. "Yes" é uma mistura de tudo o que você ouviu até agora: tão contagiante quanto Honey White, tão impregnante quanto a letra de Scratch e tão blues quanto Radar ou Whisper. Aprecio demais a escolha dela para denominar o disco, afinal, pra mim, Yes diz muito sobre toda a essência do Morphine enquanto banda. E é então que depois de um bom blues, vem o pop. É só se atentar a maneira como Sandman canta a próxima canção "All Your Way" de letra menos dramática, e melodia mais simples que as demais. O lado sexy (posso chamar de sexy? haha) vem com "Super Sex" em que todos os elementos da música, com o perdão da expressão, dão vontade de transar. (é sério ...) Desde o sax tocado de maneira extremamente sensual até a voz de Mark, super sussurrada. Um deleite (transem com essa faixa, vão por mim). E aí então, quando você não espera mais nenhuma surpresa ... você realmente não tem! "I Had My Chance" parece ser uma daquelas faixas que as bandas colocam nos álbuns apenas pra preenchê-los. Mas então, no melhor estilo poético, vem "The Jury" uma melodia simples, mas perfeita com uma letra inteira declamada. Sandman não dá nenhuma entonação mais cantada a The Jury, apenas pega as palavras e fala, como em um diálogo. Depois disso, você está quase morrendo. Tantas letras profundas, tanto espírito blues/jazz que você já nem mais vê o céu tão azul (dramatizei lindamente, falaê), aí o disco te apresenta "Sharks", uma música que te levanta novamente do mais profundo blues pro espírito em que o negócio começou: o jeito feliz-enjoy the life da primeira faixa. E então faltando apenas duas músicas para o fim é que vocês vão poder perceber e sentir comigo a bipolaridade genial desse disco. A penúltima "Free Love" é uma daquelas melodias agonizantes, que você não sabe o por que, mas sente o porquê de estar sendo puxado aos seus pensamentos mais loucos. O álbum poderia acabar assim ... mas não acaba. Ele guarda para o final, para a última canção, a melhor letra, melodia, interpretação: "Gone for Good" é tão linda, é tão um agrado aos seus ouvidos, é tão pulsante, que eu prefiro nem comentá-la. Vê se pega o link aí e baixa, vai.<br />
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Beijos (quase) Obesos.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/file/EQauVePk/Morphine_-_Yes_1995.htm">Download do disco</a><br />
<a href="http://www.filestube.com/4149e27d685f591203ea,g/Morphine-Yes.html"></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-20660690914619606392010-12-12T23:07:00.003-02:002010-12-12T23:25:18.418-02:00[Vídeo]Red Hot Chili Peppers - Californication<object height="385" width="640"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Z0AXjUy1_gY?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Z0AXjUy1_gY?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br />
Vou comentar hoje sobre minha banda favorita, o Red Hot Chili Peppers.A banda se formou em 1983, ganhando sucesso e reconhecimento merecido somente em 1988 com o lançamento do disco "Mother's Milk".A canção do vídeo é do álbum "Californication", de 1999, mas a apresentação é do DVD "Live At Slane Castle". <br />
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Acho a introdução dessa música uma das melhores já feitas em um show ao vivo.O entrosamento entre John Frusciante, Flea, Chad Smith e Anthony Kiedis é ímpar. <br />
Uma linha de guitarra simples e acompanhada por um contrabaixo frenético, característico de Flea. <br />
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Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-34138608748562044252010-12-10T15:12:00.002-02:002010-12-11T16:07:05.022-02:00Pata De Elefante - Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha (2007)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU8m-eE9n2dTPw4JuOMj7qjaIqBdi799hZ5PONSRiGFUBy64RfaIHvvq2brB3F_N_lbAzKUaij996kjZhxoV8L43J6qTw_cZMAzVTMwbbg9wSASTAgGWOM0jam1C2TP0HNG6QLM-1MCBSH/s1600/10mmmno.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU8m-eE9n2dTPw4JuOMj7qjaIqBdi799hZ5PONSRiGFUBy64RfaIHvvq2brB3F_N_lbAzKUaij996kjZhxoV8L43J6qTw_cZMAzVTMwbbg9wSASTAgGWOM0jam1C2TP0HNG6QLM-1MCBSH/s1600/10mmmno.jpg" /></a></div>O <u>Pata de Elefante</u> é uma banda brasileira de rock instrumental formada em Porto Alegre.<br />
A banda vem crescendo bastante no cenário independente desde o lançamento de seu primeiro disco, em 2004, e está sempre presente nos principais festivais de música independente do país. O trio já ganhou, em 2009, o VMB de melhor banda instrumental.<br />
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"Carpeto Volatore" é a música que da início a esse disco instrumental brasileiro, um slide distorcido puxa a música junto com uma bateria contínua e baixo. Acredito que nos primeiros minutos de música você percebe que a banda já tem uma gama bem grande de estilos que tocam, é possível ver influências do blues, do alternativo, do rock clássico e progressivo. Os <i>licks</i> no slide são muito bem feitos e precisos, e a música tem um peso muito interessante. Uma música surpreendetemente ótima.<br />
A faixa "Solitário" começa com um ar bem anos 80, sabem? Aquela bateria batendo, com um violãozinho no fundo e a guitarra fazendo um solo meloso hahaha. E a música continua dessa forma, apesar de curta, a guitarra tem um som bem marcante e a melodia é bem bonita.<br />
Acho que, por ser uma banda instrumental, muitas músicas tem suas levadas semelhantes. Em "Hey", a base mais rock n' roll entra e acho que todo os instrumentos conseguem equilibrar bem o peso. Não há um instrumento se sobressaindo, apesar da guitarra estar sempre solando. Uma atmosfera meio espanhola está presente nela também, bom, pelo menos me lembrou haha.<br />
A faixa-título tem um estilo diferente de suas antecessoras, com o som de alguns metais acompanhando os outros instrumentos, dando uma bela destacada na música e uma sonoridade muito mais agradável e calma e também.<br />
A curta "Pesadelo Hippie 3" da uma certa tristeza em ser tão curta (47 seg)porque eu realmente gostaria de ouvir ela em uma versão bem longa =/<br />
"Estranha" tem uma introdução meio caipira e a soma disso com o slide resulta numa música bem interessante e com um ritmo mais lento e meio "irônico".<br />
A música "Marta" tem um riff muito pegajoso que se repete durante toda a música, e novamente tem um ritmo mais lento, só que com um ar mais misterioso na canção, com alguns momentos em que fica bem mais pesada, com viradas nervosas na bateria e finalmente retornando ao lento riff.<br />
Uma atmosfera mais alternativa prevalece na "Presente para Mary O", apesar de ter as bases mais puxadas para o alternativo, os solos na guitarra podem lembrar bastante o Surf Music dos anos 60.<br />
"Dorothy" tem um orgão no fundo mais destacado, que faz base para uma guitarra bem melodiosa. Essa é uma daquelas que relaxam você por completo quando você está ouvindo. Uma ótima música também.<br />
"Gigante" sim é um ótimo Surf Music, os acordes cheios de Reverb já dão a entender o estilo da música, mas para diferenciar das tradicionais, essa tem uma bateria bem pesada, diferente do surf music habitual, com uma bateria mais de leve e o baixo acompanhando ou fazendo um riff que segue por toda a música. Nessa o baixo da uma mudada incrível na música, não vou saber explicar como. E o solo de guitarra também é de se admirar, apesar de curto.<br />
"Pesadelo Hippie 4" é uma continuação do 3 (obviamente) e eu acredito que tenha o 1 e 2, mas não ouvi o primeiro disco da banda ainda, então não vou falar nada hahaha.<br />
"Da tua irmão eu também gosto" tem novamente o slide puxando a música, e bateria e baixo dando um ritmo muito country, só quebem mais acelerado e com mais viradas, os<i> licks</i> no slide me lembram bastante os de Billy Gibbons, do ZZ Top. Acho que as melhores músicas desse albúm são as com slide.<br />
"Bolero das Arábias" apesar do nome, tem um som bem agressivo, mesmo sendo uma música lenta e com influências do bolero..faltou bem pouco pra essa faixa não virar outro surf music, faltou mais reverb haha, ótima música também, solos de guitarra muito bem colocados e com oscilações mais "psicodélicas" ou progressivas.<br />
O clima havaiano de "Breve visita de Wilson a Nova Orleans" tem um nível de tranquilidade é soberbo hahaha, nessa música só temos a presença de violões e um slide solando.<br />
"Bang Bang" tem o mesmo estilo de sua antecessora, um clima mais relaxante, só que dessa vez com bateria fazendo o ritmo mais lento. Só que é mais longa que a sua anterior.<br />
Um riff pesadíssimo à lá Dick Dale & His Del Tones dá início à "Satuanograso", outra surf music só que mais pesada que as outras, bastante reverb como sempre, para dar o som único do estilo, provavelmente fizera essa música inspirados no Rei Da Surf Music, Dick Dale. Uma pena ela ser tão curta =/<br />
A música mais longa do disco, com 6:32min de duração, "Don Genaro" é completamente diferente das outras, com influências até da música indiana, podemos ouvir a cítara claramente enriquecendo gradativamente o som da canção. Simplesmente incrível a mistura dos solos de guitarra com a cítara e outros sons indianos mesclando com partes mais psicodélicas, dando um ar bem anos 60, só que contemporâneo. A música indiana é, sem dúvida, uma das mais ricas do mundo. Ah sim, essa música me é familiar também com algumas do The Brian Jonestown Massacre, que tem o mesmo estilo psicodélico dessa faixa.<br />
"Até mais ver" tem um riff bem simpático, e o título da música é bem apropriado, você com certeza vai querer ouvir e "ver" mais sobre essa banda nacional incrível, que com certeza vale a pena ser prestigiada pelos fãs de música de verdade. Uma banda que não mantém nenhum rótulo e toca o que quer do jeito que quer e com uma qualidade de dar inveja em muitos músicos famosos por ae. Recomendo mesmo que procurem ouvir mais essa banda e outros do mesmo gênero!<br />
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<a href="http://www.4shared.com/file/0yQAcZ8U/Pata_De_Elefante_-_2007_-_Um_O.htm">Download do disco</a><br />
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Abraços obesos!Hernan Herrerohttp://www.blogger.com/profile/12570266666530577430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-13892140228860940482010-12-06T23:37:00.006-02:002010-12-15T21:13:00.687-02:00Point Blank - Second Season (1977)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyuhRAIf33IDJBq-05D4JDmJl8PjFCen2vbGwHfxUoE8VVY0aX2EKqYvTu1qPQkApdax9Eisc-rv-C7AA8p1fsHsQcuO0vKrFGQMgR59hfeP1tmL7VyfeeuY8_aYwAgthIyf5gAFVGRsc/s1600/point+blank-+second+season.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547749116726096274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyuhRAIf33IDJBq-05D4JDmJl8PjFCen2vbGwHfxUoE8VVY0aX2EKqYvTu1qPQkApdax9Eisc-rv-C7AA8p1fsHsQcuO0vKrFGQMgR59hfeP1tmL7VyfeeuY8_aYwAgthIyf5gAFVGRsc/s320/point+blank-+second+season.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 313px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 320px;" /></a><br />
O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Point</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Blank</span> é uma banda texana formada em 1974, super desconhecida, mas com um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">country</span> rock de primeira linha.Infelizmente, a banda acabou em 1982.<br />
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Este álbum é de 1977 e lembra muito outras bandas mestras do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">contry</span> rock como <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Lynyrd</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Skynyrd</span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Crosby</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Stills</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Nash</span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Young</span>.<br />
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O disco começa com "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Party</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Time</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Lover</span>" com uma bela introdução no violão combinada com a distorção da guitarra de uma forma muito boa.<br />
Temos depois " <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Back</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">In</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">The</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Alley</span>" que parece mais um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">bluesão</span> caipira, à lá <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">CSNY</span>.<br />
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A próxima canção "Rock <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">And</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Roll</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Hideaway</span>" poderia ser encaixada facilmente num álbum do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Cream</span>, famosa banda de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Eric</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Clapton</span>, se não fosse pelos vocais extremamente rasgados de John O'Daniel's que, não sei por que, me faz lembrar do falecido <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">Bon</span> Scott.<br />
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Aí vem minha música favorita "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">Stars</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">And</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Scars</span>", num clima mais fim de tarde texano, onde se fica deitado na rede vendo o sol se pôr.Esta é uma canção muito bem trabalhada, com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">backing</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">vocals</span> bem encaixados e letra muito bonita.Tem ainda a canção "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Tattoed</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Lady</span>" com certeza a mais pesada do álbum,dando uma vontade de pular de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">bungee</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">jump</span> com a cara e coragem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">xD</span>.<br />
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Enfim, este álbum é uma das pérolas ocultas do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">country</span> rock e vale a pena ser escutado!<br />
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<a href="http://rapidshare.com/#%21download%7C555cg%7C209315044%7CPOINT__BLANK_-1977_-_Second_Season.rar%7C84986"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Download</span> do Disco</a><br />
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Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-44222018866912560642010-12-05T00:06:00.004-02:002010-12-14T00:54:13.320-02:00Andwella's Dream - Love And Poetry (1969)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6RL6fxvS8O7GyxvpKY6nEtDz0cLBjo2sPmqlhhxkeYV5i0192RvIErQvi6myzGTah_dk2UWlf1XVzhkRu3rja0Fw1DOBC65ip4_STvhPc7DeAzXmXR8rzd_8zrV9e-4sJGqNyzKSnqmc/s1600/Andwellas-Dream-Love-And-Poetry-369585.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5547014177301452370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6RL6fxvS8O7GyxvpKY6nEtDz0cLBjo2sPmqlhhxkeYV5i0192RvIErQvi6myzGTah_dk2UWlf1XVzhkRu3rja0Fw1DOBC65ip4_STvhPc7DeAzXmXR8rzd_8zrV9e-4sJGqNyzKSnqmc/s320/Andwellas-Dream-Love-And-Poetry-369585.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 306px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 320px;" /></a><br />O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Andwella</span>'s <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Dream</span> foi uma banda surgida na Irlanda, mais ou menos na metade dos anos 60.<br />O nome surreal veio de um sonho do líder da banda, David Lewis.<br /><br />Este álbum retrata muito bem o final dos anos 60, o clima da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">psicodelia</span> no ar, com canções <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">pop</span> e cheias de ácido combinadas com belas melodias.<br /><br />Apesar de ser muito pouco conhecido, é um dos melhores discos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">psicodélicos</span> da época.Ele é repleto de criatividade e habilidade dos integrantes.<br /><br />A primeira faixa " <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">The</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Days</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Grew</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">Longer</span> For <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Love</span> " já mostra bem esse lance, começando como uma típica canção do rock <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">sessentista</span>, mas com a entrada de duas guitarras se intercalando de forma extremamente arrepiante.<br /><br />Depois vem a faixa " <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Sunday</span> " , a mais rock <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">and</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">roll</span> de todo o disco.A seguir temos " <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Lost</span> A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Number</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Found</span> A King " é pura <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">psicodelia</span>,um loucura total.<br /><br />O resto deste maravilhoso disco é meio difícil de descrever, pois são muito boas, com um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">instrumental</span> excepcional.<br /><br />Pode ter certeza, você irá baixá-lo meio receoso por causa da capa e da minha falta de comentários, mas dou minha palavra que vocês ficarão de boca aberta com o nível da banda.<br /><br /><a href="http://www.filestube.com/b83fdef576ace72503e9/go.html"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Download</span> do disco</a><br /><br /><br />Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2574470268109766776.post-6620086224954046832010-12-05T00:04:00.002-02:002010-12-05T00:06:43.073-02:00DesculpasVenho pedir desculpas por ficar afastado um mês do blog,por motivos de estudo ( fim do 3º ano e o principal,vestibular).<br /><br />No final deu tudo certo,passei no que eu queria.Vou voltar a fazer as postagens normalmente.<br /><br />Só tenho a agradecer ao blogger/brother Hernan, por ter segurado essa barra pra mim.<br /><br />Abraços Obesos!Bruno Ascarihttp://www.blogger.com/profile/07810243892021474938noreply@blogger.com0